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Magia potiguar aflora o estilo “bregapunk” de Luísa e os Alquimistas


Do animal print aos trajes místicos, a estética é parte fundamental na exploração dos conceitos trazidos por Luísa e os Alquimistas. Criado no Rio Grande do Norte, o grupo musical, composto por Luísa Nascim, Gabriel Souto, Pedras Leão, Tupy e Pedro Regada, apresenta-se em Brasília nesta quinta-feira (7/3). A coluna conversou com a vocalista sobre a conexão da moda com a musicalidade eclética da banda, que se define como “bregapunk”.

Vem conhecer!

Luísa e os Alquimistas banda - metrópoles
Alquimia é um conceito aprofundado no mais recente álbum da banda potiguar, Elixir

 

Desde que a vocalista e compositora fundou Luísa e os Alquimistas, em 2015, a estética nunca foi segundo plano. A profunda experiência de Luísa Nascim no circo desenvolveu na artista uma mente imagética, criativa e livre. Nesse contexto, a moda apareceu de forma natural. Assim como no som, a experimentação e fusão de gêneros impactou desde o início os visuais do grupo, formado atualmente pela cantora e mais quatro integrantes.

A banda abraça a moda não como uma extensão, mas como parte fundamental da própria expressão criativa. “Por muito tempo não tivemos stylist, eu fazia essa função. Agora trabalhamos com profissionais. Para Brasília, vamos usar looks que estão sendo produzidos pela Pietra Pojo, artista de Belém do Pará”, compartilha Luísa.

Luísa e os Alquimistas nunca deixou de se reinventar e renovar a identidade musical e visual. “Mergulhou”, recentemente, no movimento do “bregapunk”, que abriu um novo horizonte para a experimentação no estilo da banda.

“Fazemos uma sonoridade brega, mas nosso show tem muito o peso do rock ‘n’ roll, do punk, do movimento de contracultura, principalmente com a presença da guitarra,” explica a vocalista e mente criativa por trás da identidade do grupo. Ao bater o olho, o contraste é claro. Cores vivas se unem ao dark; escritas sombrias são balanceadas pelos brincos de estrela e mechas coloridas, em uma antropofagia mista da cultura do Rio Grande do Norte com a rebeldia.

Luísa e os Alquimistas banda - metrópoles
Na visão de Luísa, o brega e o punk se encontram na busca pela liberdade

 

Luísa e os Alquimistas banda - metrópoles
Alquimia potiguar

 

Para Luísa, a parte fashion não é apenas uma questão de estética, mas também uma forma de dar significado ao trabalho musical. “A moda é o que arremata, o que conceitua imageticamente o som. E tem a ver com atitude, com identidade artística”, avalia.

Com a bagagem circense, Luísa Nascim traz uma abordagem de fantasia e magia para o estilo. “O palhaço não é um personagem, ele faz parte do universo de quem está performando, mas a vestimenta é uma nova pele. Não me prendo a nada, meu estilo é muito fluido e eu gosto de experimentar sem me restringir”, relata.

Luísa e os Alquimistas banda - metrópoles
Histórico circense influencia os visuais de Luísa e os Alquimistas

 

Jaguatirica Print

Antes de entrar de vez na influência da contracultura, Luísa e os Alquimistas mirou na brasilidade e nos visuais descobertos. O álbum lançado em 2019, Jaguatirica Print, determinou o rumo conceitual que a banda seguiria.

Certo dia, uma amiga de Luísa, ao notar a paixão da artista pelas roupas com estampas animais, a chamou de “Jaguatirica Print“. “Em Natal não tem onça, mas tem jaguatirica”, brinca a cantora. O que começou como uma brincadeira despretensiosa se tornou o nome do álbum, capa, título de música e todo o tema de uma muito bem-sucedida fase do grupo.

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“O animal print é uma coisa que todos amam e não sai de moda. A era Jaguatirica foi solar, com cores laranja, rosa, vermelha, junto com o animal print. Trabalhamos muito em cima dessa paleta”, compartilha Luísa.

Luísa e os Alquimistas banda - metrópoles
Capa do álbum Jaguatirica Print, de 2019

 

Luísa e os Alquimistas banda - metrópoles
Foi uma fase de experimentação entre os integrantes

 

Luísa e os Alquimistas banda - metrópoles
O grupo Luísa e os Alquimistas se apresenta em Brasília no Sesi Lab, iniciativa do Serviço Social da Indústria (Sesi)

 

A alquimia

Com inspirações em Jorge Ben e seu álbum A Tábua de Esmeralda (1974), a identidade que dá nome a Luísa e os Alquimistas se estabeleceu também nos visuais com o lançamento de Elixir, em 2022. O que por muito tempo foi um plano de Luísa para os palcos e clipes pôde finalmente ser explorado com profundidade.

“Eu já tinha a ideia, há muito tempo, de que a banda usasse capas de alquimistas”, relembra. Para a turnê que está em andamento, Elixir 2.0, a equipe criativa produziu os figurinos da banda: peças misteriosas que ditam o tom para um roteiro seguido em cima dos palcos.

Além das capas, símbolos herméticos (de Hermes Trismegisto, que, segundo a lenda, criou a alquimia), adereços prateados e dourados e outras referências árabes são encontrados nos looks do grupo, que acumula mais de 100 mil ouvintes mensais no Spotify.

Luísa e os Alquimistas banda - metrópoles
A atual fase de Luísa e os Alquimistas é marcada pela exploração do tema que dá nome ao grupo

 

Luísa e os Alquimistas banda - metrópoles
Os figurinos têm elementos árabes, da região que originou a alquimia

 

Luísa e os Alquimistas banda - metrópoles
Luisa Nascim em show da turnê Elixir 2.0

 

Luísa e os Alquimistas banda - metrópoles
Elementos brasileiros não deixaram de integrar a estética

 

Luísa e os Alquimistas em Brasília

O grupo potiguar Luísa e os Alquimistas se apresenta em Brasília na noite desta quinta-feira (7/3), no Sesi Lab. Os ingressos estão à venda pelo Sympla, com gratuidade garantida para trabalhadores da indústria, alunos e professores da Rede Sesi e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), guias turísticos e pessoas com deficiência.



Fonte: Metrópoles


07/03/2024 – Paraiso FM

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