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Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva, de 21 anos, foi encontrada em chamas por um caminhoneiro, às margens da BR-040, em Pedro Leopoldo. Jovem queimada viva na Grande BH: o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso
A Justiça mineira converteu a prisão em flagrante do homem suspeito de matar Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva, de 21 anos, para preventiva. A jovem foi queimada viva, na noite da última segunda-feira (19), em uma rodovia na Grande BH.
Em decisão nesta quinta (22), a juíza Juliana Miranda Pagano, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), afirmou que, diante da gravidade dos fatos, a conversão foi necessária para a “garantia da ordem pública”.
“A vítima fora socorrida até o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, momento em que foram constadas, além das lesões de queimaduras, diversas lesões causadas por objeto perfuro contuso, não tendo resistido aos ferimentos e vindo a óbito. Além disso, constata-se que a genitora da vítima recebeu uma chamada de vídeo, na qual o autuado exigia o valor de RS 30 mil”, disse trecho do documento.
Ainda na decisão, a magistrada solicitou que Polícia Civil (PC) faça um exame de impressões digitais para verificar a identidade correta do suspeito, de 36 anos.
Em depoimento, o homem afirmou que nasceu no Paraguai e seu nome verdadeiro seria Ruan Salinas, mas que passou a se chamar Daniel Lemes Ferreira quando veio para o Brasil, aos 19 anos de idade.
Entenda o caso
Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva foi encontrada em chamas por um caminhoneiro, na noite da última segunda-feira (19), às margens da BR-040, em Pedro Leopoldo. Segundo a Polícia Militar (PM), a jovem foi sequestrada e estava em cárcere privado desde o dia 11 de fevereiro.
Layze Sthepanie Gonzaga Ramalho da Silva foi espancada e esfaqueada antes de ter o corpo queimado pelos suspeitos.
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Ainda de acordo com a corporação, ela foi socorrida por funcionários da Via 040, concessionária que administra a rodovia, e levada até o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em BH. A jovem teve 90% do corpo queimado, não resistiu aos ferimentos e morreu durante a madrugada de terça-feira (20).
Ela ainda teria sido espancada, estuprada e esfaqueada sete vezes antes de ter o corpo incendiado. À PM, a família da vítima disse que era chantageada a pagar R$ 30 mil para que os suspeitos libertassem a jovem do cativeiro com vida.
Conforme registrado no boletim de ocorrência, Daniel Lemes Ferreira e uma mulher, de 34 anos, foram presos por suspeita de participação no crime. Recentemente, a jovem tinha apresentado o homem à família como namorado.
Segundo a PM, foi possível chegar aos suspeitos com pelo número da chave PIX destinada ao pagamento da quantia exigida para o resgate. A dupla foi localizada e presa na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte.
Aos policiais, os suspeitos disseram que a vítima tinha uma dívida com o tráfico no valor que foi pedido à família. O homem ainda afirmou que, horas antes de matar a jovem, teve relações sexuais com ela e deixou o telefone celular dela como garantia de pagamento em um motel.
Em nota, a Polícia Civil informou que o homem foi autuado em flagrante por extorsão mediante sequestro e homicídio qualificado. Já a mulher foi ouvida e liberada.
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Fonte: G1