A Marvel reviu sua estratégia de múltiplos lançamentos anuais. Depois de oficializar que “Deadpool 3” será o único produto do estúdio nos cinemas em 2024, o CEO da Disney Bob Iger revelou a acionistas que a ordem agora é priorizar sequências e franquias estabelecidas.
“Tendo em vista o ambiente atual da indústria, e o que é preciso para fazer as pessoas saírem de casa para ver um filme… nos apoiar em franquias que são familiares é uma ideia esperta”, explica o executivo, em fala reproduzida pelo site The Wrap.
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2023 foi um ano muito ruim para os super-heróis nos cinemas e o melhor resultado veio de “Guardiões da Galáxia Vol. 3” – fim da trilogia. O longa arrecadou US$ 845,5 milhões de bilheteria. Já no ano passado, a Marvel diminuiu seu fluxo de lançamentos, segurando algumas estreias que estavam anunciadas, como as séries da Agatha e da Coração de Ferro, já gravadas.
Diminuição no fluxo de lançamentos no Disney+
Na reunião com acionistas, Bob Iger admitiu que a Marvel perdeu seu foco na “busca incessante por aumentar o volume do conteúdo produzido, especialmente para abastecer o catálogo do Disney+”. Por isso, o estúdio reavaliou sua estratégia e deu um passo para trás. “Vamos reduzir a quantidade de conteúdo que vamos lançar. Isso é particularmente verdade na Marvel”, diz o executivo.
Filmes originalmente anunciados para 2024, como “Blade”, “Capitão América 4”, “Thunderbolts” e “Quarteto Fantástico”, estão todos adiados. Neste ano, a Marvel também inaugurou um novo selo, o Marvel Spotlight, para valorizar produtos independentes, que o público possa assistir sem a necessidade de estar a par de todo o MCU. A estreia se deu com o lançamento da série “Eco”.
