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Em delação homologada pela Polícia Federal, Mauro Cid apontou a participação de empresários em plano para evitar a posse de Lula após o segundo turno. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro disse que Luciano Hang, dono da Havan, e Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, pressionaram o então presidente Bolsonaro para que o Ministério da Defesa produzisse um relatório “mais duro” sobre as eleições de modo a “virar o jogo”.
A conversa, segundo Cid detalhou à PF, teria ocorrido em novembro.
Jair Bolsonaro e o empresário Meyer Nigri Reprodução
O deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), também citado por Cid em delação Vinícius Schmidt/Metrópoles
O general Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa no governo Bolsonaro Igo Estrela/Metrópoles
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A delação do tenente-coronel também complica o deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), que, segundo Cid, seria um dos parlamentares que teriam se posicionado a favor de um golpe de Estado.
Após posse de Lula, Luciano Hang fez uma postagem desejando sorte ao presidente eleito e repudiando as depredações do 8 de Janeiro.
O teor da delação referente a Pazuello e aos empresários foi publicado pela revisa Veja e confirmado pela coluna.
Em janeiro, o dono da Havan foi condenado a pagar mais de R$ 85 milhões por coagir os empregados a votarem em Bolsonaro na eleição presidencial de 2018. A ação civil foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).