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Caso Dimas: o que se sabe e o que falta esclarecer da morte de jovem


São Paulo – A Polícia Civil paulista investiga a morte da jovem Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, após um encontro com o jogador Dimas Cândido de Oliveira, 18, que integra a categoria sub-20 do Corinthians.

A morte aconteceu no Tatuapé, na zona leste da capital paulista, por volta das 21h30 de terça-feira (30/1). Em depoimento, Dimas relatou que a jovem estava no seu apartamento, passou mal durante uma relação sexual e desmaiou. Ela foi socorrida e morreu no hospital após sofrer quatro paradas cardíacas.

Livia também apresentou um sangramento na vagina – região em que a equipe médica encontrou um corte de cerca de cinco centímetros, provocado ainda não se sabe como nem em quais circunstâncias.

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A Polícia Civil registrou a ocorrência como “morte suspeita”, natureza criminal que é usada quando ainda não há certeza se o caso se trata de uma morte natural, de um acidente ou se alguém deve responder criminalmente. No momento, Dimas não é considerado investigado.

Em investigações dessa natureza, é fundamental descobrir a causa do óbito. O corpo da jovem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), que deve esclarecer o que causou o corte e se a lesão, de fato, tem relação com a morte. Os resultados dos exames, no entanto, ainda não saíram.

Como foi o encontro

Dimas e Livia se conheceram há alguns meses por meio do Instagram, segundo o jogador depôs à polícia. O primeiro encontro dos dois, no entanto, aconteceu no dia em que ela morreu.

Por volta das 17h30, a jovem disse ao pai, que é policial militar aposentado, que iria se encontrar com uma amiga em um restaurante, onde as duas deveriam assistir ao clássico entre Corinthians e São Paulo.

Livia, no entanto, já havia marcado o date com o jogador corintiano e, na verdade, foi até o prédio onde ele mora, no Tatuapé, na zona leste. Com base na análise de câmeras de segurança, a Polícia Civil já sabe que Dimas foi receber a jovem na portaria e os dois subiram sozinhos para o apartamento.

Em depoimento, Dimas afirmou que eles não fizeram uso de álcool ou de outras drogas. Segundo relatou, ele teve uma relação sexual com ela. Na segunda, Livia teria passado mal, desfalecido e apresentado sangramento na vagina.

O que o Samu encontrou

Dimas ligou para o Samu e recebeu orientações, por telefone, para fazer massagem cardíaca na vítima. Ao chegar no apartamento, a equipe encontrou Livia em quadro de parada cardíaca.

Os socorristas precisaram afastar a cama para realizar os procedimentos e conseguiram reanimá-la. Também havia marcas de sangue no chão, em toalhas e no colchão de casal.

Na ambulância, a digital da jovem foi usada para desbloquear o celular e uma enfermeira ligou para a família dela.

Sem camisa ou documentos, Dimas também entrou na ambulância e acompanhou o socorro. Ela foi levada para o Hospital Municipal do Tatuapé, ainda com vida, e morreu após sofrer a quarta parada cardíaca.

O que aconteceu no hospital

Na unidade, os médicos também relataram a existência de um corte, de cerca de cinco centímetros, cujo sangramento só foi estancado no hospital. Os profissionais, entretanto, disseram não ser capazes de informar o que teria provocado aquela lesão.

O pai da jovem, o PM reformado Rubens Chagas Matos, 54, encontrou com o atleta corintiano no hospital. Na ocasião, o atleta contou o que havia acontecido no apartamento.

O corintiano também teria dito ao PM que estava com passagem para Minas Gerais, marcada às 23h, que havia sido comprada pelo pai do atleta. Nessa hora, Rubens reagiu e disse que ele deveria permanecer em São Paulo.

Os dois chegaram a discutir e uma viatura foi chamada para intervir na situação. À polícia, o pai de Livia declarou que Dimas não teria “esboçado nenhuma preocupação ou sentimento” com a situação da sua filha.

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Quem é o jogador da base do Corinthians

Dimas atua como meia e integra a categoria sub-20 do Corinthians desde abril de 2023. No ano passado, ele participou de 12 jogos pelo clube.

Natural de João Pessoa, na Paraíba, Dimas passou pelo time sub-17 do Coimbra, clube mineiro de Contagem, e está emprestado para a equipe paulista. Nesta temporada, ele ainda não entrou em campo.

O vínculo do jogador com o Corinthians vai até o dia 31 de janeiro de 2025.

Em nota, o Corinthians diz estar “ciente dos acontecimentos que envolveram um de seus atletas da base”. O clube afirma, ainda, que “aguarda a investigação dos fatos e está à disposição para colaborar com as autoridades e as famílias”.

Quem é a jovem que morreu

Já Livia estudava enfermagem e morava com os pais na região da Penha, também na zona leste da capital paulista.

Segundo o pai dela, a jovem não usava drogas e não tinha o hábito de ingerir bebidas alcoólicas.

Por sua vez, Dimas relatou à polícia que a estudante levou dois cigarros eletrônicos, que ela usava com um óleo, para o apartamento.

O jogador também disse ter conversado com uma irmã da jovem que teria dito que Livia bebeu uma cerveja à tarde e usava remédio para tratar ansiedade.



Fonte: Metrópoles


01/02/2024 – Paraiso FM

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