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Um homem de 42 anos, que estava com a arara-vermelha, foi preso. As duas aves foram encaminhadas para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Amajari. Aves foram encaminhadas para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Amajari, em Roraima
Divulgação/PMRR
Uma arara-canindé e uma arara-vermelha foram resgatadas com ferimentos nas asas foram resgatadas nesta terça-feira (6), no município de Amajari, Norte de Roraima. O caso foi registrado pela Polícia Militar como maus-tratos. Um homem de 42 anos, que estava com a arara-vermelha, foi preso.
Os ferimentos nas duas araras as impedias de voar. A primeira ave resgatada foi a arara-canindé, também conhecida como arara-de-barriga-amarela — que corre risco de extinção. Ela estava com as penas das asas cortadas. Uma mulher, de 38 anos, foi quem acionou a PM para resgatá-la.
A arara-canindé tem a plumagem com cores semelhantes a da bandeira do Brasil.
Arara-canindé resgatada no município do Amajarí, em Roraima
Divulgação/PMRR
A outra arara, uma vermelha, foi encontrada nos fundos do quintal de um homem de 42 anos. Ele disse que a ave apareceu na casa dele com a asa quebrada e que cuidou dos ferimentos.
Após o relato, ele foi orientado pelo agentes que era ilegal manter animais silvestres em cativeiro. A ave foi analisada e foi constatado um ferimento na asa. Com isso, ele foi levado à delegacia.
De acordo com o pesquisador ecólogo da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Whaldener Endo, araras-vermelhas são encontradas em boa parte de Roraima, “onde também ocorre uma outra espécie bem similar, a araracanga”.
“Como muitos membros de sua família que inclui outras araras, papagaios e periquitos, é uma espécie bastante chamativa, inteligente e de hábitos sociais e, por estas e outras características, é frequentemente perseguida por caçadores levando a uma tendência geral de declínio de suas populações”, explicou Endo, acrescentando que, apesar disso, ela não é ameaçada de extinção.
As duas aves foram encaminhadas para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Amajarí, onde elas receberão os devidos cuidados.
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Fonte: G1